O que é telediagnóstico? Descubra tudo sobre a inovação das clínicas
O telediagnóstico é uma das partes integrantes da telemedicina, definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como a oferta e prestação de serviços de saúde a distância. Esses serviços são feitos por profissionais de saúde que se utilizam das tecnologias de informação e comunicação para receber e enviar informações, a fim de prevenir, diagnosticar e tratar doenças.
Dessa forma, o telediagnóstico pode ser definido como a determinação feita a distância de uma condição ou doença, isto é, paciente e médico encontram-se em locais distintos. Ele é feito a partir de informações enviadas, como exames de imagem, traçados (eletrocardiograma e eletroencefalograma, por exemplo) ou dados referentes aos sinais vitais do paciente (frequência cardíaca, pressão arterial etc).
Exemplos práticos
Seguem aqui alguns exemplos de telediagnósticos que são utilizados tanto no Brasil quanto no exterior:
- laudos de imagem a distância (raio X, tomografia): o paciente faz o exame e o médico recebe a imagem on-line, enviando posteriormente seu laudo;
- laudos de eletrocardiograma (ECG) a distância: o ECG é realizado por algum profissional de saúde (não necessariamente o médico) e enviado prontamente para um cardiologista, para que o avalie;
- diagnóstico em pronto-socorro (PS) a distância: o paciente que chega ao PS é inicialmente avaliado pelo enfermeiro e visto pelo médico por meio de uma tela, enquanto os dados de exame físico e sinais vitais são enviados;
- laudo dermatológico a distância: o médico generalista envia imagens de possíveis problemas de pele ao médico dermatologista, que emite seu lado.
Esses são apenas alguns dos exemplos práticos.
Vantagens do uso de telediagnósticos
As vantagens do uso do telediagnóstico permeiam a área financeira, logística e de relacionamento com o paciente. Entre elas, podemos destacar:
- custo diminuído para a empresa que fornece os laudos e diagnósticos, pois diminui a necessidade de médicos em campo e há a possibilidade de comodato (empréstimo gratuito de coisas não fungíveis) de equipamentos de realização de exames;
- facilitação de acesso a laudos de especialistas para a população que vive distante dos grandes centros, já que o médico generalista pode enviar dados e, a partir do laudo ou diagnóstico do especialista, inicia um tratamento sem que a pessoa saia da própria cidade;
- mais satisfação do paciente, uma vez que ele precisará se deslocar menos para resolver seu problema de saúde e pode obter respostas mais rapidamente.
Perspectiva para o futuro
O uso dos telediagnósticos — e da telemedicina em geral — apenas tende a crescer daqui para frente. A vida atarefada da população faz que as pessoas busquem soluções que demandem menos tempo e sejam mais práticas.
Cada vez mais as clínicas e os laboratórios vão incorporar essa tecnologia no seu arsenal, buscando a otimização dos processos. Seu uso possibilita que as informações do paciente sejam todas armazenadas on-line, o que é um futuro próximo na saúde.
Realidade no Brasil
A disponibilidade de tecnologias utilizadas para o telediagnóstico vem aumentando no Brasil. Podem não ser tantas como se acha no exterior, mas elas estão tomando grande espaço no mercado de saúde.
A questão da telemedicina tem tamanha proporção que, há alguns anos, já existe o programa nacional de Telessaúde do Ministério da Saúde. O programa visa fortalecer e ampliar as ofertas de Educação Permanente em Saúde para os profissionais e trabalhadores do Sistema Único de Saúde (SUS) a partir da tecnologia de comunicação e informação.
Os telediagnósticos são parte da inovação em saúde que se aproxima e domina cada vez mais o mercado atual. Em pouco tempo, pacientes e profissionais de saúde estarão imersos nessa tecnologia, a fim de buscar uma saúde de qualidade.
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