Afinal, o que é arritmia?
Todos os anos, 300 mil brasileiros são vítimas de arritmias e morte súbita, segundo a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC). Mas, afinal, o que é arritmia?
A arritmia é um problema de alteração dos batimentos cardíacos — que podem tornar-se irregulares, mais rápidos (taquicardia) ou mais lentos (bradicardia) que o normal. Há dois tipos de arritmia cardíaca: a benigna e a maligna. A diferença entre as duas se dá pelo fato de que a primeira pode ser facilmente tratada com alguns medicamentos; a última, além de medicação, exige intervenção cirúrgica.
Quer saber mais sobre a doença e como tratá-la? Então, continue acompanhando o post de hoje.
Como acontece a arritmia?
O ritmo cardíaco é controlado por sinais elétricos. A partir do momento em que esses sinais atrasam ou são bloqueados, há uma consequente alteração dos batimentos cardíacos, levando à arritmia.
Esse processo é como uma resposta a um ineficiente funcionamento das células nervosas especiais, que são as responsáveis pela produção dos sinais elétricos.
Quais são os sintomas da doença?
Além da alteração nos batimentos, a arritmia é denunciada por inúmeros outros sintomas. Conheça-os e fique de olho:
- Cansaço em excesso;
- Falta de ar;
- Fraqueza;
- Dor e sensação de peso no peito;
- Desmaios;
- Transpiração;
- Palidez;
- Tontura;
- Ansiedade.
Quais são as causas da arritmia?
A arritmia pode surgir em decorrência de inúmeros fatores, como o consumo exagerado de cafeína e álcool, a grande concentração de eletrólitos na corrente sanguínea — como o potássio e o sódio, por exemplo — e o uso de drogas, como as anfetaminas.
Além disso, problemas como hipertensão, anemia, desordens na tireoide, doença de chagas, insuficiência cardíaca, doenças congênitas do coração e doença coronariana podem contribuir para a arritmia.
Também pode influenciar no aparecimento da arritmia a realização de exercícios físicos de alto impacto, complicações após cirurgias cardiovasculares, idade avançada, estresse e diabetes.
Como tratar e superar a arritmia?
A arritmia nem sempre exige tratamentos complexos. Mesmo assim, se você apresentar — ou perceber em alguém — qualquer um dos sintomas aqui descritos, é muito importante procurar ajuda médica. Se for mesmo arritmia, quanto mais cedo ela for identificada e tratada, melhor!
Muitas vezes, a doença é diagnosticada através de simples exames realizados pelo médico — como a ausculta feita com o estetoscópio e a verificação da pulsação. O médico, então, deverá solicitar que seu paciente seja submetido a exames mais detalhados, como o eletrocardiograma, por exemplo.
O tratamento para essa doença é, geralmente, efetuado através de medicação. Em casos extremos, o paciente pode precisar passar por uma cirurgia para a colocação de um marcapasso — ou, então, por uma cirurgia de ablação ou de cardioversão elétrica.
Quem convive com a arritmia deve estar ciente de que é preciso mudar seus hábitos alimentares para uma melhor qualidade de vida. É importante evitar o consumo exagerado de alimentos gordurosos e açucarados para, assim, evitar o aumento dos níveis de colesterol ruim (LDL).
Esse tipo de gordura, quando presente em grandes quantidades no organismo, pode causar o entupimento das artérias e levar ao infarto. Por isso, a prática de atividades físicas e a adoção de bons hábitos alimentares é essencial para a saúde do coração.
Como tantos outros problemas de saúde, a doença pode ser evitada através de hábitos de vida saudáveis. Além disso, é importante diagnosticá-la e tratá-la o quanto antes — por isso, não esqueça de visitar seu médico se perceber algum dos sintomas da doença.
Conseguiu entender melhor o que é a arritmia e como tratá-la? Tem outras dúvidas sobre o assunto? Gostaria de compartilhar suas experiências? Deixe seu comentário e entre para a conversa!