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Um atleta pode sofrer infarto?

Em 2013, de acordo com dados do Ministério da Saúde, a cada cinco minutos o infarto foi responsável pela morte de um brasileiro. Frequentemente associada a hábitos de uma vida sedentária e pouco regrada, essa situação acontece basicamente quando não há sangue o suficiente chegando ao coração devido a uma obstrução arterial.

Atletas, entretanto, podem não estar imunes a esse tipo de ocorrência. Por isso, veja a seguir se um atleta pode sofrer com esse tipo de situação e como fazer para prevenir casos como esse.

A importância do teste ergométrico

O teste ergométrico é um teste de resistência e esforço físico que mostra qual é a resposta do coração em determinadas situações, como durante a prática de exercícios físicos. Esse teste é importante porque ajuda a identificar como o coração trabalha quando precisa bombear mais sangue ou quando o corpo experimenta mais oxigenação, por exemplo.

Em seus resultados, é possível encontrar inconsistências ou até mesmo indícios de doenças ou condições cardíacas que sejam impeditivas para a prática de esportes e atividades físicas em geral, especialmente as de alta intensidade.

Devido a isso, este é um teste importante principalmente em academias, de modo que ajuda a identificar possíveis condições cardíacas e evitar que atletas possam sofrer um infarto.

O infarto em atletas

Diferentemente do que muita gente pensa, um atleta não é imune a problemas de saúde, inclusive os cardíacos. Por isso, é, sim, possível que um atleta sofra um infarto, ainda que mantenha um estilo de vida considerado saudável.

Um dos principais motivos para o infarto em atletas diz respeito à má formação congênita ou a condições cardíacas preexistentes e não identificadas. O colesterol elevado também colabora para o infarto do miocárdio e é associado principalmente a hábitos alimentares ruins e ao uso de produtos anabolizantes.

Em casos mais raros, o superaquecimento do organismo pode levar o coração a trabalhar excessivamente, levando a um quadro de obstrução arterial. O mal súbito também entra na lista de fatores que podem levar a um quadro como esse.

Os cuidados necessários para evitar o infarto

Ainda que eliminem o sedentarismo e a obesidade como fatores de risco para o infarto, os atletas ainda precisam tomar alguns cuidados para que possam garantir a saúde cardíaca. Nesses casos, um dos principais cuidados consiste justamente em fazer avaliações regulares, como o teste ergométrico, para identificar possíveis condições cardíacas que possam levar ao infarto.

A alimentação precisa ser balanceada e o consumo de isotônicos e alimentos que acelerem o metabolismo deve ser feito de maneira moderada. Quanto aos anabolizantes, o uso deve ser totalmente extinto e substituído por suplementos indicados por médicos especialistas no assunto.

Não menos importante, é preciso evitar variações bruscas de temperatura, de ritmo e de intensidade da atividade. Por fim, respeitar os limites do organismo evita que o miocárdio entre em falência.

O infarto em atletas é uma situação menos comum do que em pessoas sedentárias, mas, ainda assim, pode acontecer devido a fatores genéticos e também relacionados aos hábitos alimentares e de saúde em geral. Por isso, é altamente recomendado fazer exames, como o teste ergométrico, de maneira regular, cuidar da alimentação e dos hábitos da prática de exercícios. O resultado, além de um corpo em forma, é um coração saudável.

Você já sabia da existência de casos de infarto em atletas? O que você pensa sobre o assunto? Não deixe de comentar.

A importância do teste ergométrico para a prática de exercícios físicos

O exercício físico é fundamental na preservação e na promoção da saúde, proporcionando melhora na qualidade de vida e na autoconfiança das pessoas. As academias de ginástica passaram a ter um importante papel neste contexto, sendo um espaço frequentado por enorme quantidade de pessoas interessadas em realizar atividades físicas orientadas e seguras, como por exemplo: exigir o exame do teste ergométrico.

As doenças cardiovasculares, por sua vez, podem estar presentes entre os praticantes de atividades físicas, podendo acarretar sérios problemas. A avaliação cardiovascular, realizada antes do início da atividade física e também periodicamente, permite prevenir e su­perar situações que possam colocar em risco a integridade das pessoas, seja em treinos, atividades recre­ativas ou competitivas.

O local de avaliação deverá ser, sempre que possível, o mesmo em que a pessoa realiza suas atividades físicas – preferencialmente na própria academia. Isto ajuda no relaxa­mento do aluno, por estar em local conhecido e por ser avaliado por profissionais de seu convívio, possibilitando ainda um maior contato entre aluno, médico e educador físico.

Como é o teste ergométrico

A eletrocardiografia de repouso e o teste ergométrico são exames indicados para a avaliação cardiovascular. O primeiro é direcionado a todos aqueles que desejam iniciar uma atividade física, independentemente da idade. É fácil de realizar e tem baixo custo, mas não avalia a sua re­serva cardiológica.

Por esta razão, tor­na-se fundamental a realização de um eletrocardiograma de esforço, aquele feito enquanto a pessoa um protocolo pré-determinado. Esse exame fornece uma informação mais fiel das reservas das coronárias e do músculo cardíaco em plena atividade. Não podemos dizer que para um resultado normal obtido em um laudo de eletrocardiograma de repouso, a atividade cardíaca se manterá normal durante o esforço, ou que a pressão arterial que está dentro dos limites de normalidade no repouso continuará assim durante o exercício. Muitas anormali­dades só se manifestam quando o organismo é estimulado pelo esforço. Por isso, é importante a realização dos dois exames.

O teste ergométrico é um procedimento clínico, em que o paciente executa caminhada ou corrida em esteira rolante, com o objetivo de avaliar o funcionamento do coração. Por meio do teste ergométrico, é possível investigar se o paciente apresenta alguma anomalia cardíaca que poderá colocá-lo em risco durante a atividade física. Além disso, monitora-se a pressão arterial em re­pouso e durante todo o teste, o que permite avaliar o funcionamento do sistema cardiovascular como um todo e estimar o consumo máximo de oxigênio (VO máx.).

Os riscos associados aos testes ergométricos são extremamente baixos se acompanhado de ava­liação pré-teste adequada, e podem ser aplicados com segurança por equipe qualificada, em ambientes não-médicos. A segurança do aluno e a correta prescrição da atividade física, com o consequente aproveitamento dos benefícios do exercício na saúde, tanto física como emocional, são os objetivos principais da avaliação cardiovascular pré participação nas academias.

Idealmente, esta avaliação deve ser realizada a cada seis meses, independentemente da idade, tendo em vista que as condições cardiovasculares e de condicionamento físico sofrem influência de fatores tais como o estresse, a dieta e o treinamento.

As academias transformaram-se nos últimos anos em locais de convívio intenso, sendo claramente uma opção de estilo de vida. A orientação adequada para a prática de atividades físicas e a segu­rança com que esta é praticada passaram a ser requisitos fundamentais para o bom resultado dessa atividade.

5 mitos e verdades sobre a saúde do coração

Uma das principais causas de morte, nos dias atuais, são as doenças do coração. O estilo de vida moderno, marcado pelo sedentarismo e pela má alimentação, favorece o aparecimento das doenças cardiovasculares, afetando a saúde do coração. A boa notícia? Muitos dos fatores de risco para essas doenças podem ser reduzidos — ou, até mesmo, eliminados — com algumas simples mudanças de hábitos.

Fazer uma atividade física ou abandonar o cigarro, por exemplo, são atitudes que beneficiam — e muito! — a saúde do coração. Embora a hereditariedade seja um fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, ela não chega a ser tão importante.

A prevenção contra esses males está totalmente relacionada a nossas atitudes e hábitos e, por isso, o conhecimento é fundamental. Comece desvendando, neste post, alguns mitos e verdades sobre a saúde do seu coração! Vamos lá?

Apenas os obesos têm problemas no coração

Mito! É verdade que a obesidade faz com que as pessoas desenvolvam a hipertensão e o diabetes e, também, que tenham elevados níveis de colesterol — e todos esses são fatores de risco para o desenvolvimento de uma cardiopatia.

No entanto, qualquer indivíduo que seja sedentário ou que fume, independente de ser gordo ou magro, tem chances elevadas de ter problemas de coração.

Os homens infartam mais do que as mulheres

Mito! Embora as mulheres sejam afetadas mais tardiamente do que os homens, as cardiopatias atingem pessoas de ambos os gêneros, indistintamente. Os fatores de riscos são comuns a homens e mulheres — e ambos devem se preocupar com a prevenção.

Nas mulheres, mesmo que mais tarde, os sintomas das cardiopatias aparecem na sua forma mais grave, e levam à morte com mais frequência.

Jovens também infartam

Verdade! Os fatores de risco estão presentes cada vez mais cedo. Isso acontece por causa do estilo de vida moderno, marcado pelo stress, pela má alimentação, pelo consumo exagerado de álcool e pelo sedentarismo. Como resultado, temos uma população que desenvolve o diabetes e a hipertensão cada vez mais cedo, o que favorece o aparecimento das cardiopatias.

Toda pessoa que pratica exercícios físicos está livre das doenças do coração

Mito! O exercício físico protege o coração porque libera uma substância que relaxa a parede dos vasos sanguíneos — e isso favorece a saúde do órgão. No entanto, essa proteção só ocorre enquanto a pessoa está praticando o exercício.

Ou seja, se o indivíduo interrompe a prática da atividade física, a proteção acaba. Por outro lado, não adianta ser um atleta e manter o hábito do cigarro ou a alimentação desequilibrada. O importante é manter um estilo de vida saudável!

Alguns alimentos favorecem a saúde do coração

Verdade! As castanhas, por exemplo, funcionam como um anti-inflamatório natural dos vasos sanguíneos, reduzindo os triglicérides. Além disso, elas são fonte de cálcio, fósforo, vitaminas B e E, selênio e magnésio.

Recomenda-se o consumo diário de uma castanha-do-pará ou de duas nozes. A cebola também deve ser incluída na alimentação diária, pois protege a função cardíaca e reduz a gordura do sangue.

Os peixes de água gelada, como o salmão, a sardinha e a truta, são ricos em ômega-3. Por isso, agem no controle da pressão sanguínea e previnem o desenvolvimento da arteriosclerose.

Fazer um check up periodicamente diminui bastante as chances de se desenvolver uma doença do coração. A partir do 35 anos, recomenda-se que se faça um monitoramento anual — mas o ideal é que esses cuidados comecem ainda antes. Afinal, nosso bem-estar geral está intimamente ligado à saúde do coração!

E você, cuida bem do seu coração? O que tem feito pela sua saúde? Tem outras dúvidas sobre o assunto? Deixe seu comentário e conte tudo pra gente!