Consultas presenciais ou telemedicina: qual é a mais indicada?
Consultas presenciais ou telemedicina são duas estratégias que apresentam em comum o atendimento integral e holístico ao paciente. Porém diferem entre si quanto a metodologia adotada para realizar a anamnese.
Cada uma dessas técnicas possui suas próprias vantagens e desvantagens. Neste post apresentaremos características específicas das duas formas de atendimento para você decidir qual é melhor para a sua realidade.
Vantagens e desvantagens das consultas presenciais
O modelo tradicional de atendimento ao paciente é a consulta presencial. Nela, os médicos realizam a anamnese do paciente considerando suas características clínicas, medicamentosas e comportamentais.
As consultas presenciais se mostram eficazes quando os profissionais estão comprometidos com as queixas do paciente e não com a doença em si. Entretanto, muitos médicos se perdem no preenchimento de formulários e não se atentam a todas as nuances do paciente.
Apresenta como vantagens o contato direto com o paciente, a análise subjetiva das suas queixas e a possibilidade de encontros periódicos.
As principais desvantagens se relacionam com a dificuldade de inserção de profissionais em locais distantes, falta de acesso às metodologias de última geração e dificuldade de emitir resultados em tempo real.
Vantagens e desvantagens da telemedicina
A telemedicina vem como proposta para diminuir as distâncias entre os profissionais da saúde e os pacientes que se localizam em regiões distantes. Com o uso de tecnologias de comunicação, é possível realizar teleconsultas, emitir laudos on-line ou supervisionar uma cirurgia à distância.
Essa é uma tendência tecnológica que visa expandir o alcance das atividades clínicas para lugares onde o acesso presencial de profissionais é difícil ou pouco remunerado.
Dessa forma, os profissionais atendem de forma remota, analisam os pacientes conforme dados enviados por dispositivos móveis e propõem intervenções terapêuticas assertivas.
Em um levantamento de 2015, realizado nos Estados Unidos, constatou-se que a telemedicina é bem-vista por 64% dos pesquisados. Entre usuários de smartphone, esse percentual sobe para 69%.
Nessa pesquisa evidenciou-se que os pesquisados consideram que as teleconsultas deveriam ser menos onerosas do que as consultas presenciais. Porém é preciso ter cautela com os números americanos, pois o sistema de saúde dos EUA é muito diferente do nosso SUS.
O melhor dos mundos: conciliação das estratégias
Para garantir o atendimento integral e completo ao paciente, o melhor a se fazer é tentar conciliar as duas estratégias. Isso porque na consulta presencial é possível observar os pacientes em seus aspectos biopsicossociais.
A telemedicina por meio da teleconsulta pode fornecer um diagnóstico mais preciso, pois utiliza tecnologia de ponta e procedimentos pouco invasivos, gerando mais conforto para o paciente.
É preciso considerar que as duas práticas são mais eficazes quando conciliadas. Enquanto o foco da consulta presencial é observar os dados subjetivos do paciente, as ferramentas da telemedicina podem fornecer diagnósticos e intervenções terapêuticas em tempo menor que o esperado. Juntas, elas complementam as atividades clínicas em prol de uma assistência clínica de qualidade.
Consultas presenciais ou telemedicina não devem ser estratégias clínicas excludentes. Por isso, é importante investir em cursos de capacitação em consultas presenciais para aperfeiçoar essa prática. E, para programar algumas práticas de telemedicina, é fundamental conhecer as empresas que fornecem esse serviço e como eles podem melhorar o atendimento nas instituições de saúde.
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