Como a telemedicina mudará os planos de saúde?
Impulsionados pelas conexões de internet cada vez mais rápidas, tanto na base fixa quanto na móvel, e o advento dos smartphones que chegaram às mãos da maioria da população, a forma do consumidor interagir e suas aspirações com os serviços têm mudado drasticamente.
As distâncias foram reduzidas e as palavras de ordem hoje são: comodidade, humanização e facilidade nas relações. Nesse cenário, surge a telemedicina, uma tendência mundial para o setor da saúde que não poderia ficar de fora dessa revolução tecnológica.
Mas, afinal, do que se trata a telemedicina? Como os planos de saúde tendem a se adequar a esse novo formato de atendimento? Acompanhe nosso post e saiba um pouco mais sobre essa tendência que vem chegando ao Brasil com força total!
Evolução do atendimento médico
Já pensou em não ter que sair de casa para passar por uma consulta médica? Pois é, o que mais parecia cena de ficção científica já é realidade em vários países pelo mundo.
Segundo a presidente do Healthcare Intelligence Network, Melanie Matthews, a telemedicina já está entre as áreas de maior crescimento no setor de saúde e a perspectiva de crescimento, em nível global, é significativa.
Entenda o que é a telemedicina
Basicamente, a telemedicina nada mais é do que uma forma de ofertar serviços na área de saúde à distância, por meio da tecnologia da informação — videoconferências, telefone, aplicativos de mensagem instantânea, e-mail e outros ambientes virtuais que possibilitem a interação.
Ou seja, a partir dessa nova forma de atendimento por meio de plataformas virtuais, médicos e pacientes, podem estar conectados à distância, em consultórios virtuais.
Resultado? Economia de tempo, facilidade de acesso, intercâmbio de conhecimento, melhorando a expertise médica e, claro, praticidade tanto para médicos quanto para pacientes.
Mudanças nos planos de saúde
Nesse cenário de inovação tecnológica uma coisa é certa: os planos de saúde deverão rever o serviço entregue ao consumidor e se adequar às novas formas de atendimento e consumo no setor de saúde.
Embora os EUA tenham um sistema de saúde muito particular, pode-se observar o sucesso da iniciativa dos planos de saúde americanos: além de oferecer a praticidade da telemedicina aos seus associados, o novo serviço conseguiu reduzir os custos hospitalares com os pacientes.
Seja na seção corporativa ou na individual, num futuro próximo, as operadoras de saúde deverão contar, nos seus planos, com a cobertura aos atendimentos por plataformas virtuais.
Esse é um caminho sem volta! Acredita-se que até 2020, todos os planos do mercado corporativo já devem atender 100% com a telemedicina. E os planos de saúde, de olho no futuro e na inovação, devem começar já a “organizar a casa” para investimento, aperfeiçoamento e implantação dessas mudanças.
A telemedicina no Brasil
Embora seja um mercado em franco crescimento, em terras tupiniquins, essa tendência esbarra numa legislação arcaica e fornecedores ainda pouco desenvolvidos para atender a essa nova demanda.
Acredita-se que leve, pelos menos, de 10 a 15 anos para que o sistema esteja pronto para ser utilizado, em larga escala, em todo o país.
O futuro dessa nova tecnologia, aqui, ainda é desafiador e dependerá tanto dos órgãos reguladores, quanto dos planos de saúde, médicos e pacientes para enfrentar as adversidades que toda nova tecnologia implica na desconstrução de paradigmas.
Entretanto, embora o serviço ainda seja incipiente no país, uma coisa é certa: a evolução do atendimento médico e, consequentemente, dos planos de saúde para o atendimento dessa nova demanda é eminente e, com certeza, deverá permear os caminhos a serem tomados, tanto por operadores quanto por médicos e pacientes ao longo da próxima década.
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