Big Data na medicina: como usar dados para promover a saúde?
O Big Data na medicina está se tornando uma estratégia inovadora e necessária nos dias atuais. Ela permite a compilação de dados de forma segura, completa e com maior rigor científico, permitindo, assim a adoção de medidas gerenciais mais assertivas.
Com a possibilidade de interligar informações clínicas de diversos segmentos, os gestores poderão elaborar metas a curto, médio e longo prazo e extrapolar suas ideias, considerando o cenário atual e as tendências para o futuro.
Ficou curioso para saber como aplicar os fundamentos do Big Data na medicina? Então, confira nosso post de hoje e tire suas dúvidas!
Em que consiste o Big Data na medicina?
É possível conceituar o Big Data na medicina como uma ferramenta que abarca dados clínicos, epidemiológicos, farmacoeconômicos, informações genéticas, custos laboratoriais e uma infinidade de possibilidades de saúde.
A inserção de informações clínicas do prontuário eletrônico com o banco de informações genéticas do paciente poderá predizer a dosagem mais adequada de um determinado medicamento. Isso é recomendável porque a situação epidemiológica de uma região pode requerer a implantação de novos serviços clínicos.
O cruzamento dos resultados laboratoriais aliado aos sintomas característicos de uma doença, obtidos por um sistema epidemiológico, poderão diagnosticar com maior acurácia a enfermidade do paciente.
Como utilizar a ferramenta Big Data?
Para instalar programas e realizar análises estatísticas, é importante garantir o funcionamento ótimo dos equipamentos tecnológicos. Os computadores precisam suportar a carga de informações geradas pelos programas e assegurar os dados da melhora maneira.
Por isso, antes de inserir programas de saúde, é imprescindível avaliar as condições dos computadores, equipamentos e outros dispositivos utilizados em instituições clínicas. Além disso, a implantação associada à telemedicina garante celeridade no envio das informações e troca de experiências com outros profissionais.
Em seguida, é importante realizar um treinamento contínuo e efetivo com todos os colaboradores que trabalharão para alimentar os sistemas informatizados implantados. Ademais, é importante contratar profissionais clínicos especialistas em epidemiologia e estatística que contribuirão enormemente nessa empreitada.
Quais são as vantagens do Big Data?
A primeira vantagem do Big Data é o fornecimento de panorama completo da situação de saúde do país e como isso influencia em um estabelecimento clínico.
Determinantes de saúde-doença, custos de procedimentos laboratoriais, conhecimentos sobre as pesquisas clínicas em andamento e outras informações podem modificar completamente as condutas terapêuticas utilizadas no estabelecimento.
Para facilitar a integração e cruzamentos dos programas, os gestores devem pensar também na implantação da telemedicina, que envia e transmite laudos on-line e promove a discussão entre especialidades da área em qualquer parte do mundo.
A ferramenta do Big Data poderá mostrar os caminhos para seguros para investimento em serviços clínicos, interrupção de serviços ou remanejamentos dos mesmos para atender uma demanda em expansão.
O Big Data na medicina é uma estratégia inovadora que vem despertando interesse dos gestores. A implantação, associada às práticas de telemedicina, poderá influenciar a tomada de decisões do ponto de vista clínico e gerencial. As interpretações estatísticas dos programas inseridos poderão fornecer subsídios mais confiáveis na implantação de metas em longo prazo.
E você, conseguiu compreender a importância do Big Data na medicina? Está preparado para a implantação dessa ferramenta? Precisa estudar mais algum conteúdo? Então não deixe de ler este artigo e descubra se é seguro disponibilizar diagnóstico a distância!