4 dicas fundamentais para montar uma clínica de telemedicina
A telemedicina vem ganhando espaço, e cada vez mais clínicas e laboratórios buscam agregar serviços e inovação a suas atividades para atender à demanda de mercado que fomenta a modalidade de serviços. Entretanto, antes de montar uma clínica de telemedicina, é preciso tomar cuidados específicos, visto que o setor se sujeita a características especiais e demanda novos rumos empresariais.
Para você que deseja montar uma clínica de telemedicina e está estudando os pontos positivos, negativos e as exigências para tanto, separamos essas dicas especiais, que certamente vão ajudar a sanar suas dúvidas. Acompanhe!
1. Os meandros legais do modelo de atendimento médico
A telemedicina trata especificamente de um modelo novo de atendimento, por meio do qual os pacientes interagem com os médicos e com as clínicas em sistemas on-line, tendo acesso a dados clínicos, resultados de exames e até consultas a distância.
Em função dessa inovação, é preciso estar atento às leis que regem o tema para não incorrer em falhas por falta de conhecimento. Portanto, busque conhecer:
- A RESOLUÇÃO CFM nº 1.643/2002, que disciplina a modalidade de prestação de serviços.
- A RESOLUÇÃO CFM Nº 1890/2009, que normatiza a Telerradiologia;.
- A RESOLUÇÃO CFM Nº 1.821/2007, que trata das normas técnicas relativas à documentação dos pacientes.
- A RESOLUÇÃO CFM nº 1.983/2012, que normatiza o CRM Digital.
- O DESPACHO SEJUR N. 194/2013, que define a forma de registro da clínica no Conselho Regional de Medicina local.
2. A atenção ao modelo de comodato
O comodato é uma das formas mais comuns e menos dispendiosas de se investir no ramo, visto que o acesso à aparelhagem, aos equipamentos e aos sistemas se dá por um regime de cessão dessa infraestrutura, mas, para escolher aquele que mais se adapta à necessidade do seu investimento e escolher de forma segura, leve em consideração:
- O registro da empresa no Conselho Regional de Medicina, que assegura sua legalidade, seriedade e as condições apropriadas de funcionamento.
- O registro dos aparelhos na ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), para garantir a segurança e o bom funcionamento de toda a aparelhagem a ser utilizada na sua clínica.
- A pesquisa de preços, comparando o custo-benefício das opções e escolhendo o preço mais adequado, de acordo com os serviços e produtos oferecidos.
- Os prazos de entrega dos laudos, que são melhores quanto mais profissional e qualificado é o serviço — e devem ser priorizados. Prazos menores, além de atraírem um público mais exigente, otimizam o trabalho e favorecem o rápido diagnóstico.
- O suporte da fabricante dos equipamentos e das empresas prestadoras de serviços, que deve ser célere e constante, de modo a evitar falhas e paradas de funcionamento.
3. A flexibilidade dos contratos
Amarrar-se a um contrato é um comprometimento sério para empresas que atuam com a inovação, dado o dinamismo de tudo que é ligado à tecnologia. Portanto, busque contratos que garantam a atualização dos equipamentos e das tecnologias envolvidas na prestação do serviço, garantindo o upgrade de toda a infraestrutura sempre que houver uma atualização.
4. A escolha dos melhores fornecedores
A telemedicina é um catalisador do acesso à saúde e refaz todo o atendimento médico como o conhecemos. Portanto, é preciso que os fornecedores tenham congruência com esse pensamento, atuando em favor do amplo acesso à inovação médica.
Essa importância se dá pelo fato de que há uma relação de parceria entre clientes e fornecedores, e é preciso que ambos trabalhem para o mesmo fim. Só assim se pode garantir que as decisões e ações conjuntas funcionem em perfeita consonância.
A Ventrix, como fornecedor de produtos e serviços que contribuem para esse quadro, acredita que a telemedicina amplia os horizontes da medicina e promove o acesso dos pacientes à saúde por meio da tecnologia e da inovação.
Entre em contato conosco e saiba como podemos ser um parceiro importante para montar uma clínica de telemedicina de sucesso!